quarta-feira, 17 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

A maioria das pessoas que conheço diz, alto e bom som, que nunca perdoaria uma traição. Jura a pés juntos que era incapaz de voltar a estar com quem lhe fizesse tal coisa.
Ora bem, eu também era uma dessas pessoas. Também me considerava demasiado orgulhosa para sequer pensar em perdoar (Perdoar. Esquecer é outra coisa... nunca se esquece).
E perdoei. E não me sinto minimamente arrependida de o ter feito. Porque mostrei, a mim mesma, um outro lado de mim que julgava não ter. Mais calmo, mais tolerante. Não considero que devesse ter perdoado, mas também não me arrependo de o ter feito. Saber dar uma segunda oportunidade não deve ser motivo de vergonha. Por isso não me arrependo, apesar da relação não ter resultado.
Não, não incentivo ninguém a perdoar... até porque quem te faz uma geralmente faz-te duas. Mas erros todos os humanos cometem. E não devemos nunca ter vergonha de perdoar.
No entanto, por incrível que pareça, sempre que ouvi dizer "talvez perdoasse" as palavras vieram da boca de homens. E não homens encalhados, desesperados por arranjar parceira. Homens seguros de si e, acima de tudo, muito apaixonados. Obviamente que nem todas as pessoas apaixonadas conseguem/querem perdoar. É difícil, doloroso e um processo que precisa de ser cuidado ao longo do tempo. Mas acho que só alguém realmente apaixonado tenta sequer perdoar.

Ninguém gosta de admitir que perdoaria ser pisado. Ninguém gosta de admitir que tentaria esquecer uma traição. Ninguém gosta. Porque uma traição não é um deslize ou um impulso incontrolável - é uma falta de respeito pelo parceiro. E um sinal demasiado evidente de falta de amor... Pelo menos dentro da minha concepção do que é o verdadeiro Amor.

Porquê perdoar mesmo assim? Porque as pessoas podem mudar. Pelo menos sempre me disseram isso. Geralmente não mudam, mas podem mudar. Eu sei lá...


http://asminhaspequenascoisas.blogspot.com/
Há quase um ano atrás encontrei um pass, não um pass qualquer mas um pass que só funciona com determinadas pessoas, um pass que não é recarregável como os do metro nem como os do comboio, um pass que só é activado com palavras e imagens. Pensava eu ser especial por ter a sorte de possuir tal objecto, pensava eu querer o pass para sempre comigo, pensava eu … mas a verdade é que se tornou num pesadelo, algo que não gosto de ter comigo, algo que só queria poder deitar no lixo! A imagem e a palavra-chave causam em mim sensações que já não me fazem sentir bem. As recordações levam-me para um mundo paralelo, um mundo que antes me pertencia mas que me foi tirado sem pedirem permissão. Os meus pés naquela terra já não encaixam nas pegadas por mim deixadas em tempos, o perfume já enjoa e as cores tornaram-se cinzentas! Apoderaram-se dele para o abandonarem. Neste momento é só mais um local desconhecido. Eu não quero mais o pass, não quero ver mais imagens espalhadas pela cidade que o activem, nem quero ouvir mais nenhuma vez a palavra-chave, quero ficar e passar o resto dos dias neste mundo que tão bem me faz.

A Raspberry quer-se livrar do pass e não sabe como! (Ele não parte, não queima)

terça-feira, 9 de março de 2010


Preciso urgentemente de arranjo, tenho o monitor estalado, a minha bateria já não serve para nada, mas pior que tudo isso é o meu botão DELETE não funcionar.
Enquanto pessoa, quero uma renovação.
Um sorriso sincero e um olhar apaixonado.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O que se faz quando não queremos que o passado passe por cima do nosso presente?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

 
Ora bem, a Raspberry nunca ficou com apetite (sexual) por ouvir uma pessoa querida a gemer durante o acto (sexual).
Se calhar o problema até é seu, por isso vamos fazer um jogo, "O Jogo do Nunca" mas como nao há bebida, quem já ficou com apetite comenta.
Só Joga quem quer (era escusado dizer)
Well, there's always tomorrow.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Não consigo parar de ouvir!
A Raspberry anda com demasiadas preocupações e 
não está a gostar muito do caminho que as férias estão a tomar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

 
Muito calma, muito calma, mas..
Estou aqui e estou quase a mandar alguém para o caralho.
(Desculpem o termo)

A Raspberry ouviu...

Dizer que hoje vai haver festa, é verdade?
 
Se a Raspberry pedir a um rapaz para ele lhe mentir será que ele lhe diz a verdade?
É que com um, eu bem tento arrancar-lhe a verdade e nada. 
Nunca recorri a esta tecnica.
 
A Raspberry não sabe muito bem o que se passa com ela, sonha com lagartixas, rissóis e vacas roxas, passa o tempo a pensar nas nuvens e na chuva, tem conversas estranhas e fascinantes, ela não percebe e não encontra ninguém que lhe explique. A Raspberry não se encontra no seu estado normal mas o melhor disso tudo é que se sente bem, esboça sorrisos, rasga o olhar, saltita na rua, manda beijinhos, anda bem e não percebe. Os motivos não são assim tantos; está de férias é verdade mas já está farta de estar na terra natal, está com a melhor amiga é verdade mas (esta parte não tem mas), tirou uma nota que não estava à espera (boa boa) é verdade mas já deixou duas cadeiras para trás, tem um morango é verdade mas está longe, a Raspberry tem saudades da vida de Lisboa mas está bastante contente tendo os pezinhos no Norte. A Raspberry está confusa mas está contente.  

É o que interessa não é?


A Raspberry não acredita.


Diz-me para te esquecer, eu faço.
Diz-me para seguir em frente, eu faço.
Diz-me para não falar contigo, eu faço.
Diz-me para não me aproximar, eu faço.
Diz-me o que quiseres que eu faço com a maior das vontades,
Só não me digas para acreditar num recomeço.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Raspberry adorou.

Ontem bati mais um record. Foram 4 horas ao telemovel, sem me dar o sono, sem achar uma seca, sem me fartar, só sorrisos, conversas e conversas e boa disposição. Gostei imenso.